Cidades de Minas Gerais decretam situação de emergência em saúde pública devido ao elevado aumento de casos e internações pelas doenças respiratórias: Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e doenças infecciosas virais. As últimas medidas tomadas no sábado(3), buscam conter os impactos do impacto do crescimento de casos de atendimento médicos, principalmente em crianças.
Nesta última sexta-feira(2), o governador Romeu Zema (Novo) publicou um decreto para o enfrentamento da crise sanitária do estado. A documentação tem validade de 180 dias.
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), o estado vem vivenciando um grande crescimento de quadros de SRAG, impulsionada pela circulação de vírus, como o influenza A e o vírus sincicial respiratório (VSR). Nas últimas semanas, foi informado que os hospitais obtiveram um grande aumento considerável e acelerado sobre as internações pediátricas, assim como os leitos de UTI e enfermarias.
Em Uberlândia, a Secretaria Municipal de Saúde, para lidar com a demanda, o município reforçou a presença de pediatras e a escala de enfermagem nas unidades que atendem crianças.
Municípios que decretaram emergência
No momento, seis cidades já oficializaram o estado de emergência local, dentre elas estão:
- Belo Horizonte
- Betim
- Contagem
- Conselheiro Lafaiete
- Pedro Leopoldo
- Santa Luzia
As prefeituras justificaram suas medidas, devido ao colapso das unidades de saúde, referente ao aumento repentino da procura por atendimento. As autoridades locais apontam risco de desassistência à população caso a tendência de crescimento dos casos persista.
Medidas previstas no decreto do governo de Minas
- Dispensa de licitação para aquisição imediata de bens e serviços considerados essenciais;
- Requisição de bens e serviços de pessoas físicas ou jurídicas, com garantia de indenização quando necessário;
- Tramitação em regime de urgência para processos administrativos relacionados à situação de emergência;
- Mobilização do Centro de Operações de Emergências em Saúde por SRAG (COE-Minas-SRAG), coordenado pela SES-MG, que ficará responsável por gerir a crise e propor ações estratégicas de contenção.