PLANO B

CBF avalia Jorge Jesus como alternativa para comando da Seleção caso negociação com Ancelotti se arraste

Português surge como opção viável para assumir o time em junho, enquanto entidade mantém esperança em técnico do Real Madrid

 

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) segue com Carlo Ancelotti como principal alvo para comandar a Seleção, mas já trabalha com alternativas caso a negociação com o treinador italiano se estenda até julho. Entre os nomes cogitados, Jorge Jesus desponta como um plano B viável, com possibilidade de assumir o time em junho, caso a saída do Al-Hilal seja facilitada.

Fontes ligadas à entidade indicam que o técnico português não teria objeções em abrir mão da disputa do Mundial de Clubes com a equipe saudita, o que permitiria sua chegada antes dos amistosos contra Equador e Paraguai, marcados para os dias 5 e 10 de junho.

Jorge Jesus tem contrato com o Al-Hilal até o fim da competição internacional, mas sua multa rescisória é regressiva, o que pode tornar a negociação mais simples. Além disso, o clube saudita pode chegar à reta final do Campeonato Nacional sem chances de título, abrindo caminho para uma saída antecipada do treinador.

A CBF sabe que Ancelotti não pretende criar atritos com Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, o que pode estender as negociações até o término do Mundial de Clubes. Embora o técnico italiano tenha manifestado interesse na Seleção para pessoas próximas, sua posição oficial deve ser conhecida apenas após julho.

O cenário influencia diretamente a tomada de decisão da CBF, que precisa definir a permanência ou saída de Dorival Júnior. O técnico se reunirá com o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, nesta sexta-feira, ao lado do coordenador Rodrigo Caetano, para avaliar o desempenho da equipe e traçar os próximos passos. Caso a demissão aconteça imediatamente, a urgência por um substituto pode favorecer a escolha por Jorge Jesus. Se Dorival permanecer até os amistosos de junho, a entidade terá mais tempo para insistir na contratação de Ancelotti.

A indefinição no comando da Seleção aumenta a pressão sob a CBF, que busca um técnico capaz de liderar o Brasil na Copa do Mundo de 2026.

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