Escala 6x1

Ministro diz que o governo considera com otimismo a possibilidade de redução da jornada de trabalho

“Debate é extremamente importante”, afirma Luiz Marinho ao comentar encontro com centrais sindicais

 

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o governo federal vê com simpatia a proposta de redução de jornada máxima de 44 horas para 40 horas semanais, nesta terça-feira, 29, ao comentar o encontro com centrais sindicais no Palácio do Planalto.

“Esse é um debate extremamente importante. O governo vê com muita simpatia a necessidade e a possibilidade de reduzir a jornada máxima do país para 40 horas. Acho que o país está preparado para isso. Mas o ambiente de debate não é com o governo. O debate é com o Congresso Nacional porque é por emenda constitucional”, afirmou.

Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, o Ministro Marinho comentou sobre a tramitação no Congresso Nacional de várias propostas de redução da jornada de trabalho, incluindo a 6x1. Segundo ele, trata-se de "outro debate que casa com a redução da jornada máxima no país".

“Sempre chamo a atenção para o seguinte: o fim da escala 6x1 é uma discussão importante. É o turno mais cruel para os trabalhadores, em especial, para as trabalhadoras. Ter só um dia de folga na semana acaba sacrificando demais as mães. Portanto, há uma necessidade de debate”, disse.

“O tema, lá no Congresso Nacional, tem a simpatia do governo, tem muita resistência, especialmente do empresariado do comércio e do serviço também. Agora, é preciso ter maturidade e seriedade no debate. Espero que no Congresso os deputados e senadores possam estar sensíveis para enfrentar esse debate com trabalhadores e empregadores.”, continuou.

O Ministro do Trabalho também declarou que “é importante a gente ter a visão da previsibilidade e da sustentabilidade da economia para não gerar um transtorno. Mas acredito eu, sinceramente, que é plenamente possível falar em redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e um processo de negociação em convenções coletivas que busque estabelecer as necessidades da economia”, concluiu.

*Com informações da Agência Brasil 

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