Desafios e Esperança

Equador vai às urnas em meio à crise

Eleições presidenciais e parlamentares definem o futuro do país

 

Em meio a uma onda de violência, apagões e dificuldades econômicas, cerca de 11 milhões de equatorianos se preparam para votar neste domingo (9) na escolha do novo presidente e dos 151 parlamentares da Assembleia Nacional para o período 2025–2029. A eleição ocorre em um contexto de intensos desafios políticos e sociais, que refletem a urgência por soluções eficazes para o país.

O atual presidente, Daniel Noboa, que assumiu um mandato tampão de 15 meses em outubro de 2023 – após a dissolução do Parlamento pelo então presidente Guillermo Lasso – é um dos 16 candidatos que disputam a reeleição. Entre os concorrentes, a candidatura de Luisa González, da Revolução Cidadã e aliada do ex-presidente Rafael Correa, destaca-se nas pesquisas. Embora os dados diverjam – algumas pesquisas apontam para a vitória de Noboa no primeiro turno, enquanto outras colocam Luisa González à frente –, o pleito promete ser acirrado.

No último pleito, em outubro de 2023, Noboa venceu González no segundo turno com 52% dos votos, garantindo assim a presidência interina em um período de instabilidade política. Agora, com a reabertura do cenário eleitoral, ambos os candidatos retornam ao debate, cada um buscando consolidar apoio diante dos desafios que assolam o Equador.

Enquanto o país convive com a instabilidade, os equatorianos terão a oportunidade de definir os rumos da nação, escolhendo entre diferentes propostas para enfrentar uma realidade marcada por crises econômicas e sociais. A eleição deste domingo representa, assim, não apenas uma disputa política, mas também um momento decisivo para o futuro do país.

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