A coroa, uma das peças roubadas do Louvre no último domingo, 19, foi encontrada danificada em uma rua próxima ao museu. A peça pertenceu à imperatriz Eugênia de Montijo (1853-1870), mulher de Napoleão III. Foi concebida em 1855 por Alexandre-Gabriel Lemonnier, joalheiro da Coroa, e é composta por 1.354 diamantes e 56 esmeraldas.
Segundo o Ministério da Cultura francês, o nono item foi deixado para trás durante a fuga dos assaltantes. Os invasores levaram oito peças — joias e pedras preciosas — cujo valor patrimonial é inestimável, que ficam na Galeria de Apolo, setor do museu que abriga tesouros históricos.
O roubo
O Louvre, museu mais visitado do mundo, foi invadido por volta das 9h30 (no horário local, madrugada no Brasil), e havia visitantes no momento. Segundo as investigações, os assaltantes acessaram o museu subindo por um pequeno guindaste estacionado ao lado do prédio, quebraram a janela e entraram.
A ação durou sete minutos e envolveu ao menos quatro suspeitos. Dois deles invadiram o museu e os outros dois aguardavam em motos para a fuga. Ninguém foi preso até o momento.
O roubo, que vários chamaram de “assalto do século”, ganhou visibilidade no mundo todo. O museu permanece fechado nesta segunda, 20.
Alguns dos itens que continuam desaparecidos:
– Coroa com safiras e quase 2.000 diamantes.
– Colar com oito safiras do Sri Lanka e mais de 600 diamantes da rainha consorte Maria Amélia.
– Colar e brincos da imperatriz Maria Luísa, segunda esposa de Napoleão Bonaparte, com 32 esmeraldas e 1.138 diamantes.
– Broche com 2.634 diamantes da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, adquirido pelo Louvre em 2008 por € 6,72 milhões — cerca de R$ 42,2 milhões.