Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre de 2025, mas mantém menor taxa para o período desde 2014

Alta de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior reflete aumento na busca por trabalho; número de desocupados cresce em 891 mil

 

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,0% no trimestre encerrado em março de 2025, representando um aumento de 0,8 ponto percentual em comparação com o trimestre anterior, encerrado em dezembro de 2024. Apesar da elevação, este é o menor índice para o período desde 2014, quando a taxa foi de 7,2%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (30). ​

O aumento na taxa de desocupação foi impulsionado pelo crescimento de 13,1% no número de pessoas em busca de trabalho, totalizando um acréscimo de 891 mil indivíduos desocupados em relação ao trimestre anterior. Esse movimento indica uma retomada na procura por emprego, possivelmente motivada por expectativas de melhoria no mercado de trabalho ou necessidade de complementação de renda.​

Mesmo com a alta, a taxa de desemprego atual permanece abaixo dos 7,9% registrados no mesmo trimestre móvel de 2024, evidenciando uma tendência de recuperação do mercado de trabalho brasileiro. ​

A expectativa do mercado era de que a taxa subisse para 7,0% no período, conforme projeções de analistas econômicos. No trimestre encerrado em fevereiro, o índice de desemprego havia atingido 6,8%, mostrando uma elevação de 0,7 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, que registrou 6,1%. ​

O IBGE destaca que, apesar do aumento na taxa de desocupação, o nível de ocupação e a renda média dos trabalhadores mantêm-se estáveis, refletindo uma resiliência do mercado de trabalho diante dos desafios econômicos atuais.​

Com informações Agência Brasil 

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