Crise na saúde

Florianópolis decreta emergência em saúde pública

Aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave lota UTIs e leva à adoção de medidas emergenciais na capital catarinense

 

O prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, decretou situação de emergência em saúde pública devido ao expressivo aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no município. A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Município nesta quinta-feira (1º) e terá validade de 180 dias, com possibilidade de prorrogação caso o cenário se mantenha crítico.

De acordo com a Prefeitura da capital catarinense, os dados epidemiológicos apontam um crescimento acelerado nas internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tanto neonatal e pediátrica quanto adulta. A taxa de ocupação está em 100% nos leitos de retaguarda hospitalares, não apenas em Florianópolis, mas também nos municípios vizinhos, o que tem causado superlotação nas unidades de atendimento e um cenário de elevado risco sanitário para toda a população.

Diante dessa situação, o decreto autoriza uma série de medidas emergenciais, como a contratação temporária de profissionais da saúde para reforçar a rede municipal, a ampliação da carga horária de servidores contratados por meio de vínculos administrativos, e ainda a dispensa de processos licitatórios para a compra de insumos, equipamentos e serviços essenciais ao enfrentamento da emergência sanitária. A Prefeitura reforça que essas ações são necessárias para garantir o atendimento da população e evitar o colapso do sistema de saúde.

Compartilhar

Tags