No último discurso antes de assumir seu segundo mandato, Donald Trump declarou que seu governo irá eliminar políticas de diversidade, equidade e inclusão, adotando um sistema de meritocracia. A fala ocorreu no último domingo, 19, em Washington, durante um comício com apoiadores.
Trump afirmou que a diversidade e inclusão são “destrutivas e divisivas” e que seu governo priorizará mérito e competência em contratações.
“Vamos devolver ao nosso país um sistema que recompensa a excelência, não a política de identidade”, declarou o republicano, sob aplausos da plateia.
O presidente eleito também anunciou que reverterá o que chamou de “sigilo excessivo” sobre documentos governamentais, prometendo divulgar arquivos relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert Kennedy e Martin Luther King Jr.
Outro ponto de destaque foi a nomeação de Elon Musk para liderar um novo Departamento de Eficiência Governamental. Trump elogiou o bilionário e destacou o recente lançamento de um foguete da SpaceX como exemplo de inovação e determinação. “Precisamos proteger nossos gênios. Elon é uma inspiração para o que podemos alcançar como nação”, disse Trump.
Além do foco na meritocracia, Trump reafirmou compromissos como endurecer políticas de imigração, fortalecer as Forças Armadas, defender o direito ao porte de armas e buscar soluções para conflitos internacionais. Ele prometeu trabalhar para encerrar a guerra na Ucrânia e evitar uma terceira guerra mundial.
O discurso sinaliza uma guinada nas políticas de inclusão promovidas por administrações anteriores, com possíveis repercussões no setor público e privado. Críticos já se manifestaram, argumentando que a mudança pode aumentar desigualdades e excluir grupos historicamente marginalizados.
A fala de Trump reforça o tom combativo que marcou sua campanha e antecipa um governo com foco em mudanças estruturais. Com a posse marcada para esta segunda-feira, os olhos do mundo estarão voltados para o início de um novo capítulo da política americana.