Agenda Climática Brasileira

Sociedade civil é peça-chave no combate à crise climática, afirma Marina Silva

Participação ativa da população, segundo à Ministra do Meio Ambiente, é decisiva no combate ao desmatamento, queimadas e na formulação de políticas públicas sustentáveis

 

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, reforçou a importância da participação ativa da sociedade na formulação e implementação de políticas ambientais eficazes. Segundo ela, a mobilização social é essencial para enfrentar os desafios ambientais e promover mudanças concretas no Brasil.

Durante eventos recentes, Marina destacou que a colaboração entre governo e sociedade é crucial para o sucesso das políticas públicas. “É impossível cuidar das riquezas e belezas do Brasil sem a participação ativa da população”, afirmou.

A ministra citou como exemplos bem-sucedidos de contribuições da sociedade civil o Plano Nacional de Recursos Hídricos, os Planos de Combate ao Desmatamento e de Combate à Desertificação, que nasceram de propostas populares e foram transformados em políticas públicas pelo governo federal.

Um dos focos da ministra é o Plano Nacional sobre Mudança do Clima, que está sendo elaborado com participação ativa da sociedade e norteará as políticas públicas até 2035. O plano está sendo construído em dois eixos: um técnico-institucional e outro participativo. Em plenárias presenciais, movimentos sociais, ambientalistas e cidadãos têm a oportunidade de enviar propostas e esclarecer dúvidas sobre a política climática do país.

Sobre a crise das queimadas, Marina Silva destacou que o engajamento da população é uma ferramenta essencial de pressão para garantir a implementação de políticas mais rigorosas e uma fiscalização efetiva. Ela defendeu o fortalecimento do ativismo e da conscientização, bem como a criação de redes de apoio e mobilização local para fortalecer a ação comunitária.

Outro momento importante citado pela ministra foi a realização da COP30, prevista para acontecer em Belém. Para Marina Silva, o evento representa uma oportunidade única para o Brasil reafirmar seu compromisso e protagonismo na agenda climática global. Segundo ela, essa será a “COP do implementar”, em que compromissos assumidos devem se transformar em ações concretas. “O Brasil deve liderar pelo exemplo, mostrando que é possível enfrentar a crise climática com responsabilidade e justiça social e ambiental”, declarou.

Com essa abordagem participativa e integrada, Marina Silva reforça que o envolvimento da sociedade civil é um pilar fundamental para construir políticas públicas mais eficazes e sustentáveis.

Com informações Agência Brasil 

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